É O JUDEU (e não o não-judeu) QUEM DEFINE O QUE É JUDEU E QUEM É JUDEU.

É O JUDEU (e não o não-judeu) QUEM DEFINE O QUE É JUDEU E QUEM É JUDEU.
OS JUDEUS SÃO OS QUE SABEM QUEM É JUDEU E QUEM NÃO O É.
É O JUDEU (e não o não-judeu) QUEM DEFINE O QUE É JUDEU E QUEM É JUDEU.

http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1216626/jewish/Quem-Judeu.htm


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[Blog (todo) revisado em 17/10/13.]

"[Em breve,] toda a Terra estará repleta do conhecimento de HASHEM, assim como as águas cobrem o mar."
- Ieshaiáhu (Livro Judaico do Profeta Judeu Isaías) 11:9

A vida é um aprendizado para todos, sem exceção, sempre, e para sempre. E se aprende ou pelo amor ou pela dor.
- O Blog

"O judaísmo identifica-se como um ato de D-us na história da humanidade."
- Herman Wouk

"Os 10 Mandamentos foram uma revelação única na história da humanidade. [Ela foi] ouvida por todo o povo judeu (aproximadamente 3 milhões de pessoas) aos pés do Monte Sinai ... . Israel é o povo que revela a vontade de D-us. Tem por tarefa e objetivo ser o coração da humanidade, uma fonte de vida espiritual para os outros povos."
- Raphael Shammaho

"Feliz é a nação cujo D-us é HASHEM (a nação israelita), o povo que ELE escolheu para Sua propriedade. Pois D-us escolheu (os Filhos de) Yaacov para SI, (o povo de) Israel como Seu tesouro. Feliz é o povo cujo D-us é HASHEM."
- Tehilim (Livro Judaico dos Salmos) 33:12; 135:4; 144:15

"Envia Tua luz e Tua verdade, que elas me conduzam; elas me trarão ao Teu santo monte [o Judaísmo] e ao Teu tabernáculo [a Torá]. Então ... eu Te louvarei ..., ó D-us, meu D-us!"
- Tehilim (Livro Judaico dos Salmos) 43:3, 4

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Bereshit ou Gênesis Capítulo 6 (Parte 2)

(Para ver a parte 1, acesse:) Bereshit ou Gênesis Capítulo 6
 
 
Texto por Rabino Yosef Bitton
 
 
"O termo Elohim usualmente, embora não exclusivamente, se refere a D-us, o Todo-Poderoso. Embora o nome próprio [entenda-se, alusão particular ou exclusiva] de D-us não seja Elohim, mas sim, o Tetragrama (Iod-He-Vav-He), no relato bíblico da Criação - o primeiro capítulo de Gênesis -, Elohim é o único nome que a Torá usa para D-us. Nesse capítulo, o nome Elohim aparece mais de 30 vezes referindo-se a D-us Todo-Poderoso. Ao longo de todo o Tanach, o segundo nome mais usado para D-us é Elohim.
 Entretanto o sentido habitual da palavra elohim não é "D-us", mas sim, "poderoso". Isto é verdadeiro mesmo quando o termo Elohim se refere a D-us. Elohim deve ser compreendido como um adjetivo, e não como um substantivo. Não é o nome próprio de D-us, mas Seu atributo. A Torá chama D-us de Elohim da mesma forma que, em português, nos referimos a Ele como "Todo-Poderoso".
 Nas Escrituras, Elohim é muitas vezes usado em referência a alguém ou algo poderoso, magnífico ou com extraordinária autoridade. Os homens investidos de poderes judiciais são chamados elohim (Êxodo 22:8). Mesmo "deuses" ou ídolos a quem são atribuídos poderes imaginários também são assim chamados pela Torá, como no segundo dos Dez Mandamentos. [Nota:] 'Ver também o relato da serpente que seduz Eva para que ela coma um fruto da árvore proibida, assegurando que isto os tornaria (ela e Adão) elohim (Gênesis 3:5). Ou quando D-us Todo-Poderoso diz a Moisés (Êxodo 1:16) que seu irmão Aarão será sua boca para falar ao Faraó, e Moisés seria seu elohim.' Uma cidade importante, Nínive, é chamada de ir guedola helohim (Jonas 3:3), no sentido de uma metrópole "grandiosa" devido à sua grande população. Muitas vezes a Torá usa a palavra elohim como um simples adjetivo que torna um substantivo superlativo.
 Em Gênesis 6:2, a Torá  se refere a certas pessoas como benê haelohim (filhos de elohim), pessoas poderosas, abusivas e violentas - a tal ponto que suas ações corruptas fazem D-us decidir provocar o Dilúvio. A palavra elohim, nesse caso, define um poder de conotação negativa. O Targum in situ traduz o atributo elohim como "poderoso" (ravrevaia), e os Sábios do Midrash interpretam benê haelohim como "filhos dos poderosos" sem qualquer ambiguidade. [Nota:] 'Compare com os eventos envolvendo os filhos do sacerdote Eli em 1 Samuel 2:17, entre outros casos de corrupção realizados por filhos de poderosos.' Em qualquer dos casos, a Torá afirma que esses homens abusaram de seu poder ou de sua influência, num mundo sem lei e sem ordem, "para tomar (tantas) mulheres quantas queriam", (Gênesis 6:2) Para evitar uma interpretação errada de benê haelohim como "filhos de D-us", uma ideia totalmente pagã associada a idolatria e antropomorfismo, o Rabi Shimon bar Iochai (século 1-2 era comum) "amaldiçoou" aqueles que se atrevessem a interpretar nesse trecho a palavra elohim como referência a Elohim (D-us)." (O grifo é nosso.)

Extraído do livro "Decifrando a criação, um estudo sobre os três primeiros versículos da bíblia", Editora e Livraria Sêfer, 2013, páginas 153-155.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Shoah, FATO (1)

Contra aqueles que querem negar que o Shoah foi um acontecimento histórico.

23/10/2013 - 08h51

Empresa alemã Dr. Oetker revela sua relação com o regime de Hitler

DA DEUTSCHE WELLE


O nome nas embalagens de pizza congelada, fermento em pó e outros produtos alimentícios é bastante conhecido. Presente também no Brasil, a Dr. Oetker é uma das marcas alemãs mais famosas no mundo. Agora, quase 70 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, a empresa publicou um estudo sobre seu passado, mais especificamente durante o regime nazista.
Muitas outras empresas alemãs nos últimos anos já realizaram iniciativas semelhantes. O historiador Jürgen Finger participou do estudo da Oetker e sabe por que trabalhos como esse levam tanto tempo para serem divulgados.
"O patriarca da empresa, Rudolf-August Oetker, jamais falou sobre a época do nazismo com seus oito filhos e foi contra qualquer pesquisa sobre o passado de sua empresa", explica.
No entanto, um de seus filhos e sucessor, August Oetker, achou necessário permitir tal trabalho sobre a história da empresa. O estudo do historiador Andreas Wirsching, da Universidade Ludwig Maximillian, de Munique, trouxe luz ao passado obscuro.
NOVAS GERAÇÕES À FRENTE
De fato, a obscuridade é profunda. Assim como muitos empresários, o diretor executivo da empresa na época, Richard Kaselowsky, buscou aproximação com o nacional-socialismo, chegando a se filiar ao partido nazista pouco após a ascensão de Adolf Hitler ao poder. Por diversas vezes, doou enormes quantias de dinheiro ao líder da SS, Heinrich Himmler.
Nem seu enteado e sucessor na direção da empresa, Rudolf-August Oetker, teve receio de apoiar os nazistas. Em 1941, ele se recrutou como voluntário da Waffen-SS, que entre outras atribuições era responsável pelos vigias dos campos de concentração.
A Oetker utilizou como mão de obra as vítimas do regime condenadas a trabalhos forçados, ainda que não em suas instalações principais. No entanto, nenhuma empresa na época abriu mão desse recurso. "Nem mesmo os maiores oponentes ao regime, como o industrial Robert Bosch", afirma o historiador Joachim Scholtysek. Isso se deve ao fato de que os funcionários eram recrutados para lutar nas frentes de batalha.
A Dr. Oetker não foi a única empresa a ter a sua ligação com os nazistas revelada nos últimos anos. Scholtysek conta que, além da família Quandt, proprietária de grande parte da fábrica de automóveis BMW, diversas empresas alemãs recentemente publicaram pesquisas sobre seu envolvimento com o regime de Hitler.
Essa onda de revelações, segundo Scholtysek, "teve início por volta da virada do milênio, quando o Deutsche Bank encomendou um amplo estudo a esse respeito". Pouco depois, outras empresas, como a Daimler e a Volkswagen, seguiram esse passo.
TEMPO COMO FACILITADOR
"Isso se deve em parte ao fato de outra geração assumir o comando das empresas", explica Scholtysek. Quem dirigiu as companhias no tempo da Segunda Guerra já morreu, o que remove qualquer obstáculo ao esclarecimento dos fatos.
Quanto mais longe da época do Terceiro Reich, mais fácil fica lidar com o passado, afirma o historiador. As empresas familiares já não precisam temer represálias. Não há risco de perseguições pessoais aos que hoje ocupam a posição dos pais à frente das empresas.
Por essa razão, apenas recentemente as empresas familiares investiram no esclarecimento de seu passado, já que os envolvidos estão mortos e não podem ser alvo de investigações. Segundo o historiador, já nos anos 1960 algumas empresas manifestaram interesse pelo seu passado, mas as chamadas "crônicas" feitas na época por ocasião de jubileus eram "enfeitadas".
Os historiadores acreditam que o interesse dos últimos anos para esclarecer o passado das empresas também possa ter outra razão. "Por um lado, existem cada vez menos pessoas que vivenciaram o nazismo", conta Jürgen Finger. Por isso, as empresas teriam a intenção de mostrar aos jovens o que aconteceu naquela época. Outro motivo seria a pressão da opinião pública para que os fatos sejam esclarecidos.
"Mesmo os órgãos públicos adotam hoje em dia a transparência, e as empresas não querem ficar para trás", justifica Scholtysek. E, por fim, há o receio de muitas delas de que fontes independentes venham a revelar passagens obscuras de seu passado, como ocorreu com a família Quandt.
Apenas após ter suas ligações com os nazistas reveladas em um filme na televisão, os Quandt tomaram a iniciativa de encomendar à Universidade de Bonn um estudo sobre o passado. Hoje, analisa Scholtysek, as empresas decidem que é melhor elas mesmas tomarem a iniciativa.
Já está em andamento outro estudo de grande porte, sobre a varejista Tengelman - proprietária de redes de lojas e supermercados. Depois dela, acreditam os historiadores, a maioria das grandes empresas alemães terá tido seu passado esclarecido.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Criminosos ou não, eles têm o mesmo objetivo: querem a maometização do mundo

"A estória real e verdadeira é que estes homens saíram para matar o maior número possível de não-[maometistas]. A mídia procura esconder este lado para promover a narrativa de “unidade”, e apresentar [maometistas] também como vítimas e isso esconde a natureza genocida do crime.
"E o pior é que os [maometistas] não-jihadistas se calam. Alguém ouviu alguma condenação vinda de algum país maometista ao ataque no Kenia? Ouvimos da comunidade européia, de Ban Ki Moon, de Obama. E os [maometistas] que se dizem não-jihadistas?? Aonde está sua voz que não ouvimos?
"Existe hoje uma campanha mundial de limpeza étnica e assassinato contra não-[maometistas] e chegou a hora de definirmos isso como um crime contra a humanidade."
 
 
Por Deborah Srour.

 
"O Jihad Islâmico como crime contra a humanidade"

"O ataque a civis por [maometistas] ocorrido no Shopping Center em Nairobi na semana passada que deixou pelo menos 74 mortos não foi uma coisa extraordinária. Ele seguiu um roteiro similar a outros ataques que ocorreram nos últimos dias. No Paquistão, no domingo passado, 84 cristãos foram mortos no bombardeamento de uma igreja e na Nigéria, 159 pessoas foram chacinadas por [maometistas] perto de Maiduguri. Tudo no mesmo final de semana.
Infelizmente, a reação da mídia e dos políticos também seguiram um roteiro cuidadosamente trabalhado a que nos acostumamos há tempos: primeiro, terroristas [maometistas] atacam civis tentando separar os [maometistas] dos não-[maometistas] para matar somente o último grupo. Há “condenações” pelos “atos de violência sem sentido” e apelos para mantermos a “calma e unidade”. E logo tudo é esquecido. Os terroristas presos são julgados por cortes civis e dependendo do lugar, talvez pegarão a pena de morte a ser executada daqui há uma década. E voltamos aos nossos refrões diários, que os “terroristas não prevalecerão”.
O problema é que este roteiro não leva em conta um fator central do terrorismo [maometano]: que é preciso parar de tratar estes ataques como crimes isolados. Chegou a hora de defini-los como crimes contra a humanidade.
Testemunhas do ataque no Kenia contaram para a BBC que quando o grupo terrorista Al-Shabaab entrou no Shopping Center, eles reuniram os civis e pediram aos [maometistas] ficarem de pé e sairem”. “Um homem com um nome [jesusista] mas um sobrenome que parecia árabe, conseguiu escapar cobrindo seu primeiro nome com o dedo em sua carteira de identidade. Mas um indiano que estava do seu lado e não conseguiu responder o nome da mãe de Maomé foi sumariamente abatido na frente de todos”.
Do mesmo modo em 2004, quando 17 terroristas entraram no complexo residencial de Khobar, na Arábia Saudita, eles pararam o primeiro transeunte e perguntaram se ele era [jesusista] ou [maometista]. Porque não queriam matar [maometistas]. Pediram à ele mostrar aonde estavam os americanos. Ao final, os terroristas caçaram e mataram 22 residentes, trabalhadores dos Estados Unidos, Africa do Sul, Sri lanka, India, Suécia, Filipinas e Egito.
O mesmo ocorreu nos ataques em Mumbai na India em 2008. Numa conversa telefonica entre os terroristas gravada pelas autoridades, um grupo pediu ao outro para se assegurar que entre os reféns não houvessem [maometistas]. Quando recebeu confirmação, o primeiro grupo deu a ordem para matar todos os reféns deixando o telefone ligado para que ouvissem os tiros. Quando isso ocorreu pode-se ouvir as comemorações do outro lado da linha.
É interessante como reportagens destes ataques tentam logo minimizar a culpa dos terroristas e filtram as referências e o foco nos não-[maometistas]. Em novembro de 2009, Fareed Zakaria da CNN fez um programa especial sobre os ataques em Mumbai. Ele simplesmente disse que os terroristas foram instruidos para matarem o máximo de civis. De fato eles foram instruidos a matarem o máximo possível de infiéis não-[maometistas]. Aí Zakaria descreveu os terroristas como meninos pobres do campo. Ao falar do ataque à sede do Beit Chabad ele falou do “ânimo contra os judeus”. Só que até os anos 80, a maioria dos [maometistas] indianos não sabiam nem aonde estava a Palestina.
Zakaria comparou as ações dos terroristas à “lavagem cerebral” tentando enfatizar a juventude dos terroristas, “estes meninos do campo”… “estas crianças que parecem adolescentes”. A frequência com que Zakaria os chama de “meninos” é incrível. O único terrorista capturado vivo tinha 21 anos na época. O mais velho deles tinha 28 anos. O mais novo tinha 20.
Mas isso não foi só em Mumbai. Nos ataques à Maratona de Boston no ano passado, a mídia em massa definiu os dois irmãos como “jovens” que não conseguiram se integrar nos Estados Unidos como se a culpa fosse nossa e não deles.
Aí eu pergunto: porque o esforço consciente para redefinir estes terroristas como crianças? Porque a decisão consciente de excluir diálogos com instruções de matar somente não-[maometistas] e pintar o ataque como “indiscriminado”?
A estória real e verdadeira é que estes homens saíram para matar o maior número possível de não-[maometistas]. A mídia procura esconder este lado para promover a narrativa de “unidade”, e apresentar [maometistas] também como vítimas e isso esconde a natureza genocida do crime.
Estes três exemplos, Mumbai, Khobar e Nairobi, são apenas a ponta do iceberg. Os rebeldes na Síria entraram na cidade cristã de Maaloula há algumas semanas e forçaram os residentes a se converterem ao Maometismo; [jesusistas] coptas no Egito tiveram suas igrejas queimadas e muitos de seus membros mortos por membros da Irmandade Muçulmana. No começo deste mês 200 [jesusistas] foram sequestrados pelo Fronte Nacional de Libertação Moro nas Filipinas, que quer instaurar um governo [maometista] no sul do país. O grupo é reconhecido como membro observador da Organização da Conferência Islâmica. Quando as Filipinas pediram para se juntar à organização, foi rejeitada.
Do sul da Tailandia, às Filipinas, passando pela Síria e além, a mentalidade jihadista leva a massacres em massa.
É verdade que em muitos casos não só não-[maometistas] são alvejados mas membros de outras seitas [maometistas]. No Paquistão shiitas são mortos todos os dias. Em agosto do ano passado um grupo vestido com uniformes do governo, entraram num ônibus e pediram para ver as carteiras de identidade dos passageiros. Os que tinham nomes shiitas foram alinhados fora do ônibus com as mãos amarradas e executados sumariamente. Já ouviram isso antes?
Através dos anos, muitos acadêmicos têm identificado o jihadismo com “islamo-fascismo” porque o jihad prega o genocidio de não-[maometistas] como um dos pilares da religião. Mas o ocidente se recusa a aceitar esta premissa. O mundo não julga os terroristas como criminosos de guerra cometendo crimes contra a humanidade. Em vez disso, estamos todos ocupados em ofuscar a natureza destes ataques, fingindo que os terroristas são jovens mal-guiados enviados para matar qualquer um minimizando o caráter genocida destas missões.
Pudemos ver isso claramente na descrição dada pelo New York Times ao evento no Kenia esta semana. O jornal descreveu os perpetradores como “militantes do Al-Shabab”. Quando eles mataram o poeta de Gana de 78 anos, Kofi Awooner e a radialista queniana de 31 anos Ruhila Adatia-Sood, isto era parte de uma operação militar?? Dezenas de mulheres mortas nos andares do Shopping, isso é ser “militante”??
Neste último 15 de setembro, quando marcamos os 50 anos do ataque da Ku Klux Klan à igreja batista de Birmingham, que tirou a vida de quatro meninas negras, o jornal não chamou os perpetradores de “militantes”. Mas os objetivos e métodos do Klan não eram diversos do Shabaab ou dos Talibans de hoje: uns como os outros querem matar um grupo específico. Ninguém falou que a Ku Klux Klan saiu naquele dia para matar indiscriminadamente. Se estima que o KKK matou 4.743 pessoas entre 1882 e 1968.
Só no Iraque no ano passado, massacres entre as diversas seitas custou a vida de 4.574 pessoas. E isso é só no Iraque num só ano. Se somarmos todos os ataques por [maometistas] contra não-[maometistas], ou a limpeza étnica de não-[maometistas] em países como o Egito, Iraque e norte da Nigéria, teremos dezenas de milhares somente na última década. São milhões no último século.
E o pior é que os [maometistas] não-jihadistas se calam. Alguém ouviu alguma condenação vinda de algum país [maometista] ao ataque no Kenia? Ouvimos da comunidade européia, de Ban Ki Moon, de Obama. E os [maometistas] que se dizem não-jihadistas?? Aonde está sua voz que não ouvimos?
Precisamos parar de esconder o denominador comum entre Mumbai e Nairobi, entre Khobar, a Nigéria, as Filipinas, a Síria e o Egito. Existe hoje uma campanha mundial de limpeza étnica e assassinato contra não-[maometistas] e chegou a hora de definirmos isso como um crime contra a humanidade e não como “militantismo” ou “terrorismo”. Pode não ser politicamente correto mas certamente é o moralmente correto."

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Entendendo o livre arbítrio e o mal

Por Yanki Tauber

“Vejam, coloquei diante de vocês bênção e maldição.”
Assim se inicia a leitura dessa semana da Torá, Reê (Livro judaico Devarim [Deuteronômio] 11:26-16:17), quando Moshê reitera, uma vez mais a doutrina do Livre Arbítrio. Liberdade de escolha. Sem isso, Maimônides nos lembra, a devoção é sem sentido, a moralidade um não-conceito, a Torá supérflua.
De fato, não somente nos foi concedido um livre arbítrio entre o bem e o mal, mas também a opção de em qual nível fazer esta escolha. Uma escolha de escolhas, se me permite.
a – Há o bem e há o mal. Bênção e maldição, luz e trevas. D'us criou ambos (veja no livro judaico Ieshaiáhu [Isaías] 45:7). Escolhemos qual dos dois, ou qual combinação a partir deles, irá definir a nossa existência.
b – Na verdade, há apenas o bem. D'us é a fonte de toda realidade; e como D'us é a essência do bem, somente o bem é real. Assim como não há uma coisa como a escuridão – somente luz ou sua ausência (que chamamos “escuridão”) – assim também, há somente bem ou sua ausência. Ou em vez disso – como nenhum local é vazio de Sua presença – bem ou sua ocultação. Portanto, a opção entre bem e mal não é uma escolha entre duas realidades, mas uma escolha entre ser e não-ser, entre realidade e ilusão.
c – Como “escolha”, por definição, é a afirmação livre e desimpedida da vontade; e como a vontade intrínseca da alma humana é pela vida e bem-estar; a única escolha verdadeira que pode haver é a escolha do bem. Porém, nos foi concedida a liberdade de escolha, o que significa que podemos escolher não escolher; aquilo que chamamos “liberdade de escolha” é na verdade a escolha de exercer a opção ou de renunciar à escolha. Quando afirmamos nossa verdadeira vontade – quando escolhemos – invariavelmente optamos pelo bem.
Qual é então – a, b ou c? Isso é com você. Este é o verdadeiro significado de “livre arbítrio”: não que você possa meramente escolher entre duas ou mais opções apresentadas a você por uma autoridade superior, mas que é você que determina o nível de realidade na qual sua vida consciente se desdobra. É você que determina a distância entre sua vida e sua Fonte, e assim a forma pela qual o “Livre Arbítrio” entra em sua experiência.
Faça sua escolha.

POR YANKI TAUBER
Yanki Tauber é editor de conteúdo de Chabad.org.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A Verdade Bíblica

Leia as seguintes matérias:




https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/2015/09/18/seis-textos-especialmente-selecionados-para-as-questoes/

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Bnei Noach (Filhos de Noé)

https://sitebneinoachprojetonoaismo.info/o-que-e-bnei-noach/

A questão do sofrimento. Por Rabino Yitzchak Ginsburgh (Instituto Gal Einai) e por Instituto Gal Einai Brasil

Não podemos entender como D'us controla o mundo. Rabi Yanai diz na Ética dos Pais (4:15) que não compreendemos por que pessoas perversas vivem em paz, enquanto os justos sofrem. Este assunto também é mencionado na Cabalá.

Adam (Adão) e Eva receberam ordens de não comer da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Na Cabalá é explicado que se eles tivessem esperado por apenas três horas até o Shabat, a fruta teria se tornado permissível. Uma das interpretações na Cabalá sobre a proibição de comer da Árvore do Conhecimento é que ninguém deveria tentar entender por que há o bem e o mal no mundo. No Shabat, com a vinda de Mashiach, é possível saber e entender retroativamente por que a Divina Providência trouxe o bem e o mal a este mundo. O Rebe escreve, referindo-se à sua própria visão pessoal do futuro, que então exclamaremos: "Eu Te agradeço, ó D'us, por todo o mal que me fizeste!"

No mesmo estilo, a Chassidut interpreta que o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal representa a tentativa de reconciliar Da'at Elyon, (a consciência mais elevada e a perspectiva sobre a realidade), a perspectiva de D'us sobre a realidade, que percebe todos os eventos que acontecem neste mundo como verdadeiramente bons, e Da'at Tachton (a consciência inferior e a perspectiva sobre a realidade), a perspectiva do homem sobre a realidade que vivencia o mal, a dor e o sofrimento neste mundo. Antes da consciência do Shabat, esta reconciliação dentro da consciência do homem não pode ser realizada.

Devemos acreditar que tudo aquilo que D'us faz é para o bem do indivíduo e para o bem geral. Do Livro do Tanya, capítulo 26, aprendemos que o bem procede do Olam D'itgalia, o Mundo Revelado, ao passo que o mal vem do Olam D'itcassia, o Mundo Oculto. O Mundo Oculto, representado pelas primeiras duas letras do Nome Essencial [na verdade, A REFERÊNCIA PARTICULAR] de D'us, Havaya (Tetragrama), yud - hei, vem de uma origem mais elevada que o Mundo Revelado, representado pelas segundas duas letras, vav - hei.

O sofrimento é um teste. Em Igeret Hakodesh (Cap. 11), aprendemos que todos os grandes homens passaram por testes. Quando alguém com sucesso negocia um teste, merece uma luz mais elevada do Mundo Oculto, que é muito mais do que teria merecido do Mundo Revelado. Aquele que negocia um teste com sucesso pode até mesmo receber o mérito de transformar o mal em bem.

O mundo está repleto de sofrimento. O [livro] O Cuzarí [do Rabino Iehuda Halevi] devota todo um capítulo à questão de por que os animais sofrem, e por que encontramos o sofrimento em todos os níveis da vida na terra. Segundo a Cabalá, o sofrimento é parte da retificação do mundo. Quando o mundo for retificado, não haverá sofrimento em nenhum nível. Ao nos aproximarmos da revelação de Mashiach, o sofrimento aumenta, pois todas as centelhas caídas devem ser redimidas. Estas são retificações de última hora, similares às preparações de última hora que nos pressionam imediatamente antes do acendimento das velas de Shabat. Quando as pessoas passam por situações difíceis, as retificações acontecem.

O Alter Rebe, Rabi Shneur Zalman de Liadi, explica que para redimir as centelhas caídas, é melhor que a pessoa sofra, mesmo se for incapaz de servir a D'us adequadamente devido ao sofrimento, pois não tem paz de espírito. É até mesmo preferível para sua alma, do que se fosse uma pessoa completamente justa, mas sem sofrimento.

Que mereçamos logo a verdadeira redenção e o fim de todo sofrimento.

-- Rabino Yitzchak Ginsburgh (Instituto Gal Einai)


O Instituto Gal Einai Brasil publicou a seguinte mensagem:

"Esta foi uma experiência emocional. O Rebe [Menachem Mendel Schneerson] falava sobre o sofrimento do mundo e, quando chegou às seguintes palavras, começou a engasgar e soluçar:

Se Ele é realmente capaz de qualquer coisa, então por que não pode dar o bem sem o mal? E se Sua Torá contém as respostas para todas as perguntas, por que ela não responde a esta?


Só pode haver uma resposta: Ele não deseja que saibamos, porque, se soubéssemos, nós ficaríamos acomodados."

terça-feira, 2 de julho de 2013

Muitos leem e não enxergam o que eles mesmo estão lendo (1)

Quem é o Povo de D-us? Qual é a Fé Original?

Jesusistas e maometistas querem ser a Revelação de D-us mas se revoltam pelo simples fato de que é IRREFUTÁVEL e INCONTESTÁVEL que suas religiões são posteriores à Fé Judaica e que não foram eles que ensinaram ao mundo a crença em D-us (UM D-us, O CRIADOR: HASHEM).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Aprendendo do Judaísmo: 6


'Um dos fundamentos [da Fé Judaica] é a crença de que D-us não possui nenhuma espécie de corpo, forma ou figura [imagem, aparência].
 O fato de D-us não ter corpo ou forma deveria ser mais do que óbvio.' 'D-us é absolutamente infinito.' 'D-us não pode ter um corpo, porque tudo o que possui um corpo tem de ser limitado e finito. Ao dizermos que D-us não possui corpo ou forma, também estamos dizendo que é totalmente impossível imaginá-LO. Não temos absolutamente nenhuma maneira de conceber algo sem forma e, portanto, não temos nenhuma maneira de imaginar D-us. D-us se encontra totalmente além da nossa imaginação.'


- Rabino Aryeh Kaplan, em "A Luz Infinita: Um livro sobre Deus", Editora Colel Torá Temimá do Brasil, 1993, páginas 49, 68, 69, 73.